Crônica

                            Despedida



Não acredito que teve a coragem se me ignorar, de me excluir de suas redes sociais e abaixar um aplicativo de relacionamento. Qual é? Eu não o suficiente? Não entrei nos seus requisitos? Ou vai dizer que é minha falta de experiência. Você me ensinou tantas coisas e eu te mostrei meus pensamentos mais profundos. Não que fossemos perfeitos um pro outro, ou que eramos um só. Mas eu confiei em você, em todo o momento. Eu avisei que eu não era fácil, que enlouqueci as vezes, que teria que ter paciência. Eu exijo atenção, sou carente até de mim mesma. Te sufoquei? Desculpa. Mas te ter por perto era tão bom, saber que mesmo que o mundo caísse lá fora, eu estaria em seus braços. Talvez esteja sendo possessiva, mas nunca amei, me apaixonei, gostei de alguém tanto. Não tínhamos tudo em comum, porém tudo que gostávamos, de alguma maneira se encaixava, como os beijos e o nosso calor. Você não sabe a dificuldade que é escrever essa carta, com os olhos cheio de lágrimas, e com uma dor no coração. Ainda tenho 0,1% de esperança de te ter, quem sabe daqui dois dias, uma mês, um ano, amanhã, volte. Sempre estarei aqui, de braços abertos te esperando e te amando com todas as minhas formas e forças, não vou mais chorar ou te imaginar, vou seguir meu caminho, com pedaço de você. Te desejo a felicidade, uma carreira, uma família e que tudo que sonhou, seja realizado. Eu te amo meu amor, que continue sendo essa pessoa que me apaixonei, desdo meus olhos castanhos escuros, olharam nos seus verdes. Minha mão pede seu cabelo, minha boca a sua, meu corpo o seu, mas estou explicando a eles, que acabou, que vamos nos separar, mas que tudo vai ficar bem. Adeus.


                                                                                                                          Isabele Pontes

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